Sou marinheiro de amor,
E em seu pélago profundo
Navego, sem ter esperança
De encontrar porto no mundo.
E vou seguindo uma estrela,
Que brilha no céu escuro,
Mais bela e resplandecente
Que quantar viu Palinuro.
Eu não sei aonde me guia,
E a navegar me costumo,
Mirando-a com alma atenta,
Cuidoso, mas não do rumo.
Recatos impertinentes,
Honestidade no apuro,
São nuvens que a encobrem,
Quano mais vê-la procuro.
Límpida e lúcida estrela,
Só teu clarão me conduz!
Extingue-se a minha vida,
Em se extinguindo a tua luz.
12 junho, 2008
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2 Copos(s):
Sou marinheiro de amor,
E em seu pélago profundo
Navego, sem ter esperança
De encontrar porto no mundo.
que profundo *-*
Eu li o Dom Quixote e nao tinha isso :X
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